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Navegando em mares desconhecidos com confiança

Desafios Contemporâneos

por: Escolas Exponenciais


Apesar das inúmeras lições que o isolamento social proporcionou, caminhamos para um “novo normal” totalmente desconhecido. A retomada das aulas presenciais terá novos desafios e agora, mais do que nunca, a parceria entre família e escola é fundamental para dar continuidade ao aprendizado das crianças.  Fotógrafa, escritora e com vasta experiência em mares desconhecidos, Marina Klink, que já navegou por 17 vezes rumo à Antártida, enxerga esse momento como uma oportunidade de resgatar uma tradição bem preciosa: a contação de histórias, uma prática que fez parte da sua infância e a inspirou a ser quem é hoje. “Meu pai contava histórias para mim, eu me lembro do meu pai lendo para mim a coleção Monteiro Lobato, eu adorava a coleção, e o exercício de contar história era muito gostoso. Porque quando meu pai terminava de ler um livro para mim, havia um instante de reflexão”, relembra. Mas essa tradição se modificou à medida que a sociedade evoluiu. Os momentos de encontros coletivos, em que os grupos se reuniam em torno de uma fogueira e, mais tarde, na sala para assistir TV, aos poucos foram trocados por momentos individuais. Hoje, poucas famílias mantêm a tradição de contar histórias para as crianças. Agora que a pandemia impôs isolamento social, Marina vê isso como uma oportunidade de resgatar a tradição, levando a reflexões importantes. “Isso de você poder contar uma história, sem dúvida, provoca estímulos emocionais nas crianças, e dessa maneira a gente pode passar a valorizar […] os insetos, as plantas do jardim, aquilo que a gente vê, valorizar o tempo, as nuvens, e repensar essa história do entorno da fogueira, de contar histórias outra vez.”, comenta.


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